“É Lua cheia.
Encontramo-nos no topo da colina que se estende sobre a baía.
Abaixo de nós, as luzes estão disseminadas como em vale de jóias brilhantes e aranhas-céu distantes varam a neblina como pináculos das torres dos contos de fadas.
A noite é encantada.
As nossas velas foram apagadas e o altar improvisado não consegue manter-se de pé por causa da força do vento, que sibila por entre os galhos de eucaliptos longilíneos.
Erguemos os braços e deixamos que ele sopre contra as nossas faces.
Estamos muito felizes, cabelos e olhos frementes.
As ferramentas não são importantes; temos tudo aquilo que é necessário para fazer o ritual: nossos corpos, nossa respiração, nossas vozes, um ao outro.
O circulo foi formado.
As invocações têm inicio... ...”
Encontramo-nos no topo da colina que se estende sobre a baía.
Abaixo de nós, as luzes estão disseminadas como em vale de jóias brilhantes e aranhas-céu distantes varam a neblina como pináculos das torres dos contos de fadas.
A noite é encantada.
As nossas velas foram apagadas e o altar improvisado não consegue manter-se de pé por causa da força do vento, que sibila por entre os galhos de eucaliptos longilíneos.
Erguemos os braços e deixamos que ele sopre contra as nossas faces.
Estamos muito felizes, cabelos e olhos frementes.
As ferramentas não são importantes; temos tudo aquilo que é necessário para fazer o ritual: nossos corpos, nossa respiração, nossas vozes, um ao outro.
O circulo foi formado.
As invocações têm inicio... ...”
Em toda Lua cheia, rituais como o acima descrito acontecem no topo de colinas, praias, campos abertos e em casas comuns. Escritores, professores, enfermeiros, artistas, advogados, poetas, bombeiros e mecânicos de automóveis – mulheres e homens de varias formações unem-se para celebrar os mistérios da Deusa Tripla do nascimento, do amor e da morte e o seu Consorte, o caçador, que é o Senhor da dança da vida.
A religião que praticam chama-se Bruxaria (chamada por muitos de Antiga Arte)
Bruxaria é uma palavra que assusta a muitas pessoas e confunde outras.
No imaginário popular, as Bruxas são tudo o que é de mais horrendo e maléfico que existe.
Mais a Bruxaria é uma religião, talvez, a mais antiga religião existente no Ocidente.
Suas origens são anteriores ao cristianismo, judaísmo e ao islã; até mesmo ao budismo e ao hinduísmo e é muito diferente de todas as supostas grandes religiões.
A Antiga Religião, como a denominamos, esta em essência mais próxima às tradições nativas americanas ou ao xamanismo do Ártico. Ela não se baseia em dogmas ou em um conjunto de crenças, nem tampouco em escrituras ou num livro sagrado revelado por um homem.
A Antiga Arte retira os seus ensinamentos da natureza e inspira-se nos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas, no vôo dos pássaros, no lento crescimento das arvores e nos ciclos das estações.
A palavra “Bruxa” possui tantas conotações negativas que varias pessoas perguntam por que usamos.
No entanto, recuperar a palavra “Bruxa” é recuperar o nosso direito, como as mulheres, de sermos poderosas; de conhecer o feminino presente no divino. Ser uma Bruxa é estar identificada com noves milhões de vitimas do fanatismo e do ódio e de sermos responsáveis por moldar um mundo no qual o preconceito não faça mais vitimas. Uma Bruxa é uma “moldadora”, uma criadora que dá forma e, portanto, torna-se uma sábia, cuja vida está impregnada de magia.
A Bruxaria sempre foi uma religião de poesia, não de teologia.
Os mitos, as lendas e os ensinamentos são compreendidos como metáforas d’ “Aquilo –Que-Não-Pode-Ser-Dito”, a realidade absoluta que as nossas mentes limitadas jamais conseguem apreender completamente. Os mistérios do absoluto nunca podem ser explicados, somente sentidos ou intuídos.
Atos simbólicos ou rituais são utilizados para desencadear estados alterados de percepção.
Quando falamos “dos segredos que não podem ser ditos”, não estamos querendo dizer, meramente, que regras no impedem de nos expressarmos livremente. Queremos dizer que a sabedoria interior, literalmente, não pode ser expressa em palavras. Ela só pode ser transmitida através da experiência e ninguém pode determinar o que a outra pessoa poderá vir a ter de qualquer que seja a experiência.
O amor pela vida em todas as suas formas é a ética fundamental da Bruxaria.
Nós honramos e respeitamos todas as coisas que têm vida e servimos às forças da vida.
Servir à força da vida significa trabalhar para preservar a diversidade da vida natural, para prevenir o envenenamento do ambiente e a destruição das espécies.
A religião que praticam chama-se Bruxaria (chamada por muitos de Antiga Arte)
Bruxaria é uma palavra que assusta a muitas pessoas e confunde outras.
No imaginário popular, as Bruxas são tudo o que é de mais horrendo e maléfico que existe.
Mais a Bruxaria é uma religião, talvez, a mais antiga religião existente no Ocidente.
Suas origens são anteriores ao cristianismo, judaísmo e ao islã; até mesmo ao budismo e ao hinduísmo e é muito diferente de todas as supostas grandes religiões.
A Antiga Religião, como a denominamos, esta em essência mais próxima às tradições nativas americanas ou ao xamanismo do Ártico. Ela não se baseia em dogmas ou em um conjunto de crenças, nem tampouco em escrituras ou num livro sagrado revelado por um homem.
A Antiga Arte retira os seus ensinamentos da natureza e inspira-se nos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas, no vôo dos pássaros, no lento crescimento das arvores e nos ciclos das estações.
A palavra “Bruxa” possui tantas conotações negativas que varias pessoas perguntam por que usamos.
No entanto, recuperar a palavra “Bruxa” é recuperar o nosso direito, como as mulheres, de sermos poderosas; de conhecer o feminino presente no divino. Ser uma Bruxa é estar identificada com noves milhões de vitimas do fanatismo e do ódio e de sermos responsáveis por moldar um mundo no qual o preconceito não faça mais vitimas. Uma Bruxa é uma “moldadora”, uma criadora que dá forma e, portanto, torna-se uma sábia, cuja vida está impregnada de magia.
A Bruxaria sempre foi uma religião de poesia, não de teologia.
Os mitos, as lendas e os ensinamentos são compreendidos como metáforas d’ “Aquilo –Que-Não-Pode-Ser-Dito”, a realidade absoluta que as nossas mentes limitadas jamais conseguem apreender completamente. Os mistérios do absoluto nunca podem ser explicados, somente sentidos ou intuídos.
Atos simbólicos ou rituais são utilizados para desencadear estados alterados de percepção.
Quando falamos “dos segredos que não podem ser ditos”, não estamos querendo dizer, meramente, que regras no impedem de nos expressarmos livremente. Queremos dizer que a sabedoria interior, literalmente, não pode ser expressa em palavras. Ela só pode ser transmitida através da experiência e ninguém pode determinar o que a outra pessoa poderá vir a ter de qualquer que seja a experiência.
O amor pela vida em todas as suas formas é a ética fundamental da Bruxaria.
Nós honramos e respeitamos todas as coisas que têm vida e servimos às forças da vida.
Servir à força da vida significa trabalhar para preservar a diversidade da vida natural, para prevenir o envenenamento do ambiente e a destruição das espécies.
Transcrevo esse texto retirado do livro A Dança Cósmica das Feiticeiras, pois é exatamente o que A Deusa é pra mim. E quero compartilhar.
Saiba que como está escrito nesse texto, “Se aquilo que busca não está dentro de você, nunca achará fora de si.”
E é como eu penso, A Deusa está dentro de nós, cabe a nós mesmo ouvir o seu chamado.
Ouça a palavra da Grande Mãe, que, em tempos idos, era chamada de Artemis, Astartéia, Dione, Melusina, Afrodite, Ceridwen, Diana, Arionrhod, Brigit e por muitos outros nomes:
“Quando necessitar de alguma coisa, uma vez no mês, e é melhor que seja quando a Lua estiver cheia, deverá reunir-se em algum local secreto e adorar o meu espírito que é a rainha de todos os sábios.
Você estará livre da escravidão e, como um sinal de liberdade, apresentar-se-á nu em seus ritos.
Cante, festeje, dance, faça musica e amor, todos em minha presença, pois meu é o êxtase do espírito e minha também é a alegria sobre a terra. Pois minha lei é a do amor pra todos os seres.
Meu é o segredo que abre a porta da juventude e minha é a taça do vinho da vida, que é o caldeirão de Ceridwen, que é o gral sagrado da imortalidade.
Eu concedo a sabedoria do espírito eterno e, além da morte, dou a paz e a liberdade e o reencontro com aqueles que se foram antes.
Nem tampouco exijo algum tipo de sacrifício, pois saiba, eu sou a Mãe de todas as coisas e meu amor é derramado sobre a terra”
Assim sempre foi
Assim sempre será
E que o circulo nunca se rompa!!!
Saiba que como está escrito nesse texto, “Se aquilo que busca não está dentro de você, nunca achará fora de si.”
E é como eu penso, A Deusa está dentro de nós, cabe a nós mesmo ouvir o seu chamado.
Ouça a palavra da Grande Mãe, que, em tempos idos, era chamada de Artemis, Astartéia, Dione, Melusina, Afrodite, Ceridwen, Diana, Arionrhod, Brigit e por muitos outros nomes:
“Quando necessitar de alguma coisa, uma vez no mês, e é melhor que seja quando a Lua estiver cheia, deverá reunir-se em algum local secreto e adorar o meu espírito que é a rainha de todos os sábios.
Você estará livre da escravidão e, como um sinal de liberdade, apresentar-se-á nu em seus ritos.
Cante, festeje, dance, faça musica e amor, todos em minha presença, pois meu é o êxtase do espírito e minha também é a alegria sobre a terra. Pois minha lei é a do amor pra todos os seres.
Meu é o segredo que abre a porta da juventude e minha é a taça do vinho da vida, que é o caldeirão de Ceridwen, que é o gral sagrado da imortalidade.
Eu concedo a sabedoria do espírito eterno e, além da morte, dou a paz e a liberdade e o reencontro com aqueles que se foram antes.
Nem tampouco exijo algum tipo de sacrifício, pois saiba, eu sou a Mãe de todas as coisas e meu amor é derramado sobre a terra”
Assim sempre foi
Assim sempre será
E que o circulo nunca se rompa!!!