Seja Bem Vindo!!!

Nada lhe posso dar que já não existam em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma.
Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.
(HERMANN HESSE)


Abençoados sejam, teus pés, que te conduzem pelo caminho!

Blessed be!!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

* Eros e Psique


Diz a lenda... Que Eros(Deus do Amor) viveu um grande amor com Psique, uma mulher mortal por quem se apaixonara. E por isso a levou para seu maravilhoso palácio onde todos os desejos dela eram atendidos. Enfim, Eros fazia o possível e o impossível para agradar a sua amada. Mas, em meio a essa felicidade, só havia uma restrição: desde o início do romance, Eros havia pedido à Psique que nunca tentasse olhar o seu o rosto. E era plausível a razão desse pedido; era apenas para protegê-la, pois era senso comum que, se um mortal mirasse a face de um Deus, certamente morreria.
Eros chegava toda noite e os dois se entregavam à volúpia do amor, perdidos na mais completa escuridão do quarto. E Psique era a mulher mais feliz que se conhecia.
Mas essa felicidade durou até o dia em que suas irmãs foram visitá-la.
Pois elas logo trataram de falar para Psique que essa  restrição era muito esquisita. Embora fosse ótimo para Psique todo aquele esplendor e riqueza que ela desfrutava; e quanto ao seu amado? Talvez ele fosse um monstro, quem sabe algum tipo de deformado ou feio de fazer dó! Entretanto, se Psique realmente soubesse o que era bom para ela, teria posto um ponto final nessa conversa, no instante em que começou.
Mas Psique não estava segura do que era bom para sua vida e, naquela noite, enquanto Eros dormia o sono exausto dos amantes, foi de mansinho até o amado e puxou o lençol que cobria o seu rosto. E lá estava ele, o Deus do Amor em toda a sua glória e beleza deslumbrante. Psique ficou tão nervosa que desequilibrou a lamparina que carregava nas mãos e deixou cair uma gota de óleo quente sobre Eros. Ele despertou e olhou com tristeza para ela; pois percebeu que a sua amada não confiava o bastante nele, depois ele se arrumou e foi embora.
Foi exatamente nesse momento que Psique se deu conta de que realmene amava Eros, que o amaria, mesmo que ele fosse mais feio e idiota entre os homens, e que esse sentimento era maior dádiva que ja havia recebido. Assim, desesperada pela partida do amado, Psique procurou a sua mãe Afrodite, incumbindo-a de tarefas a serem feitas antes que Eros retornasse e que eram quase impossíveis de serem cumpridas.
De fato, a pobre Psique padeceu duras penas pelo seu amado. Ela havia encontrado o grande amor de sua vida e o perdera por causa dos seus próprios medos e por sua insegurança, além de ter de passar depois por todo tipo de humilhações e provações para tê-lo de volta. E, quando ele finalmente retornou, ela não era mais a mesma mulher de antes: fortaleceu-se e adquiriu muito mais sabedoria. Portanto, já estava pronta para acolher o seu amor, sem questioná-lo exageradamente.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

À medida que o inverno, a primavera, o verão e o outono vão passando, nós filhas da Terra e da Lua, nos religamos ao permanente fluir da vida, fazemos nossos planos e assim assistimos ao seu desenvolvimento.
Se alguns deles não frutificam, tentamos novamente. Passamos por tempos de júbilo e mágoas, crianças nascem, os idosos morrem e passam para o mundo seguinte.
Todo evento da vida está repleto de propósito e significado. Cada dia, noite e estação tem seu próprio caráter especial.
Os rituais ligam-nos aos grandes e pequenos dramas do ano, e ao maior ciclo vital.
Unimo-nos ao caráter e ao espírito de cada estação que passa e fazemos magia para transformar nossas vida, dando-lhes uma profundidade e uma expansividade que, sem ritual e celebração, jamais alcançaríamos.
Até o mais humilde ritual colhe o momento de poder e mudança, e o celebrante tem parte em algo que é maior do que ele.
Alguns diriam que, nesses momentos de êxtase, estamos realmente fora de nós mesmos, e A Deusa e o Deus em nosso íntimo tornam-se mais brilhante, mais poderoso, e tocamos o TODO.

domingo, 23 de agosto de 2009

"Acreditava-se antigamente que existiam os destinos;
O passado era uma senhora idosa,
O presente uma bela donzela
E o futuro uma criança e ambas teciam os destinos,
Todos passavam pelas mãos delas e quando alguém modificava seu destino,
Um fio dele era cortado e começava-se criar um novo,
Esse novo era unido ao outros,
Acreditava-se também que cada fio brilhava como se fossem fios de ouro,
Pois cada vida era preciosa e cada escolha também."

terça-feira, 4 de agosto de 2009


 "Há um prazer nas florestas desconhecidas; um entusiasmo na costa solitária; uma sociedade onde ninguém penetra; pelo mar profundo e música em seu rugir; amo não menos o homem, mas mais a natureza..."
Por: Lord Byron

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Em um dos meus passeios pela net fuçando alguns sites, blogs, orkuts e por ai vai... Encontrei um texto muito interessante e quis postar aqui, pois quero compartilhá-lo com pessoas que conheço:
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 Vivemos ciclos em nossas vidas que estamos sempre superando-os ou arrastando-os conosco.
Às vezes nos deparamos com fatos que nos marcam profundamente, são feridas abertas que teimam em não curar e que quando curam nos deixam cicatrizes que vão permanecer conosco até o final de nossos dias.
É como uma ferida profunda, demora a cicatrizar e passa por vários estágios. O corte, o sangue, a dor, o curativo e a cicatriz. Por vezes temos a impressão de que não vai sarar nunca, às vezes batemos nela sem querer e então a magoamos, e voltamos a sentir novamente aquela dor insuportável.
Nos sentimos assim diversas vezes.
As pessoas nos machucam, nos magoam, e achamos que nunca mais seremos os mesmos, que vamos sentir aquela dor para sempre, mas daí surgem novos acontecimentos, a vida segue o seu rumo e com o tempo aquela dor não some, mas diminui.
Não some porque faz parte da nossa história, não some por que já é uma parte de nós mesmos, não some porque foi necessário passar por isso, foi necessário sofrer para aprender, para discernir o bem do mau e o amor do ódio.
Não devemos evitar esse ciclo, todos têm que entender o que é sofrer.
Pode ser algo destruidor e avassalador, mas é importante passar por isso, trás aprendizado e tranqüilidade futura.
O que não devemos mesmo fazer é nos desesperar em relação aos problemas presentes, devemos tentar superá-los enquanto não for possível transpô-los, devemos ler e vivenciar a página inteira do livro de nossas vidas e não simplesmente folheá-la alheio a tudo o que ali podemos aprender.
Está doendo agora?
Vai doer mais ainda.
Você acha que nunca mais vai sentir algo assim?
Dê-se uma nova oportunidade e você verá do que a vida é capaz.
Ninguém jamais foi feliz somente abrindo as portas para a infelicidade.
O que passou foi bom, mas acabou. Saiba virar a página sem traumas, sem medo.
Mas coloque um marcador nela, e sempre que sentir saudades volte lá e leia tudo novamente, não para deprimir-se mas para entender que aquilo já fez parte da sua vida e para ter certeza de que é capaz de conviver com isso.
Tenha consigo uma única certeza, apesar de as cicatrizes ficarem estampadas em você, ela é apenas uma cicatriz, não mais uma ferida e não existe ferida que nunca sare.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

* A Antiga Arte, A Religião da Deusa*




“É Lua cheia.
Encontramo-nos no topo da colina que se estende sobre a baía.
Abaixo de nós, as luzes estão disseminadas como em vale de jóias brilhantes e aranhas-céu distantes varam a neblina como pináculos das torres dos contos de fadas.
A noite é encantada.
As nossas velas foram apagadas e o altar improvisado não consegue manter-se de pé por causa da força do vento, que sibila por entre os galhos de eucaliptos longilíneos.
Erguemos os braços e deixamos que ele sopre contra as nossas faces.
Estamos muito felizes, cabelos e olhos frementes.
As ferramentas não são importantes; temos tudo aquilo que é necessário para fazer o ritual: nossos corpos, nossa respiração, nossas vozes, um ao outro.
O circulo foi formado.
As invocações têm inicio... ...”


Em toda Lua cheia, rituais como o acima descrito acontecem no topo de colinas, praias, campos abertos e em casas comuns. Escritores, professores, enfermeiros, artistas, advogados, poetas, bombeiros e mecânicos de automóveis – mulheres e homens de varias formações unem-se para celebrar os mistérios da Deusa Tripla do nascimento, do amor e da morte e o seu Consorte, o caçador, que é o Senhor da dança da vida.
A religião que praticam chama-se Bruxaria (chamada por muitos de Antiga Arte)
Bruxaria é uma palavra que assusta a muitas pessoas e confunde outras.
No imaginário popular, as Bruxas são tudo o que é de mais horrendo e maléfico que existe.
Mais a Bruxaria é uma religião, talvez, a mais antiga religião existente no Ocidente.
Suas origens são anteriores ao cristianismo, judaísmo e ao islã; até mesmo ao budismo e ao hinduísmo e é muito diferente de todas as supostas grandes religiões.
A Antiga Religião, como a denominamos, esta em essência mais próxima às tradições nativas americanas ou ao xamanismo do Ártico. Ela não se baseia em dogmas ou em um conjunto de crenças, nem tampouco em escrituras ou num livro sagrado revelado por um homem.
A Antiga Arte retira os seus ensinamentos da natureza e inspira-se nos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas, no vôo dos pássaros, no lento crescimento das arvores e nos ciclos das estações.

A palavra “Bruxa” possui tantas conotações negativas que varias pessoas perguntam por que usamos.
No entanto, recuperar a palavra “Bruxa” é recuperar o nosso direito, como as mulheres, de sermos poderosas; de conhecer o feminino presente no divino. Ser uma Bruxa é estar identificada com noves milhões de vitimas do fanatismo e do ódio e de sermos responsáveis por moldar um mundo no qual o preconceito não faça mais vitimas. Uma Bruxa é uma “moldadora”, uma criadora que dá forma e, portanto, torna-se uma sábia, cuja vida está impregnada de magia.
A Bruxaria sempre foi uma religião de poesia, não de teologia.
Os mitos, as lendas e os ensinamentos são compreendidos como metáforas d’ “Aquilo –Que-Não-Pode-Ser-Dito”, a realidade absoluta que as nossas mentes limitadas jamais conseguem apreender completamente. Os mistérios do absoluto nunca podem ser explicados, somente sentidos ou intuídos.
Atos simbólicos ou rituais são utilizados para desencadear estados alterados de percepção.
Quando falamos “dos segredos que não podem ser ditos”, não estamos querendo dizer, meramente, que regras no impedem de nos expressarmos livremente. Queremos dizer que a sabedoria interior, literalmente, não pode ser expressa em palavras. Ela só pode ser transmitida através da experiência e ninguém pode determinar o que a outra pessoa poderá vir a ter de qualquer que seja a experiência.

O amor pela vida em todas as suas formas é a ética fundamental da Bruxaria.
Nós honramos e respeitamos todas as coisas que têm vida e servimos às forças da vida.
Servir à força da vida significa trabalhar para preservar a diversidade da vida natural, para prevenir o envenenamento do ambiente e a destruição das espécies.
Transcrevo esse texto retirado do livro A Dança Cósmica das Feiticeiras, pois é exatamente o que A Deusa é pra mim. E quero compartilhar.
Saiba que como está escrito nesse texto, “Se aquilo que busca não está dentro de você, nunca achará fora de si.”
E é como eu penso, A Deusa está dentro de nós, cabe a nós mesmo ouvir o seu chamado.

Ouça a palavra da Grande Mãe, que, em tempos idos, era chamada de Artemis, Astartéia, Dione, Melusina, Afrodite, Ceridwen, Diana, Arionrhod, Brigit e por muitos outros nomes:

“Quando necessitar de alguma coisa, uma vez no mês, e é melhor que seja quando a Lua estiver cheia, deverá reunir-se em algum local secreto e adorar o meu espírito que é a rainha de todos os sábios.
Você estará livre da escravidão e, como um sinal de liberdade, apresentar-se-á nu em seus ritos.
Cante, festeje, dance, faça musica e amor, todos em minha presença, pois meu é o êxtase do espírito e minha também é a alegria sobre a terra. Pois minha lei é a do amor pra todos os seres.
Meu é o segredo que abre a porta da juventude e minha é a taça do vinho da vida, que é o caldeirão de Ceridwen, que é o gral sagrado da imortalidade.
Eu concedo a sabedoria do espírito eterno e, além da morte, dou a paz e a liberdade e o reencontro com aqueles que se foram antes.
Nem tampouco exijo algum tipo de sacrifício, pois saiba, eu sou a Mãe de todas as coisas e meu amor é derramado sobre a terra”

Assim sempre foi
Assim sempre será
E que o circulo nunca se rompa!!!

domingo, 28 de junho de 2009

A Deusa no Reino da Morte


Nesse mundo, a Deusa é vista na Lua, a luz que brilha na escuridão, aquela que traz a chuva, que move as marés, senhora dos mistérios. E, enquanto a Lua cresce e míngua, e anda três noites do seu ciclo na escuridão, diz-se que a Deusa, certa vez, passou três noites no reino da morte.
Pois, no amor, ela sempre busca seu outro self e, uma vez, no inverno do ano em que ele havia desaparecido da terra verde, Ela o seguiu e chegou, finalmente, aos portões além dos quais os vivos não entram.
O Guardião do portão desafiou-a e Ela desnudou-se de suas roupas e jóias, pois nada pode ser levado para aquela terra. Por amor, Ela estava confinada como todos os que ali penetram, e foi conduzida à morte.
Ele a amava e ajoelhou-se aos seus pés, deitando diante Dela sua espada e a coroa, deu-lhe o beijo quíntuplo e disse:
- Não retorne ao mundo dos vivos, mas permaneça aqui comigo e tenha paz, descanso e conforto.
Mas, Ela respondeu:
- Por que você faz com que todas as coisas que amo e prezo murchem e morram?
- Senhora – disse ele - , é destino de tudo aquilo que vive morrer. Tudo passa, tudo se esvai.
Eu trago conforto e consolo para aqueles que cruzam os portões, para que possam juvenescer . Mas você é o desejo do meu coração, não volte, fique aqui comigo.
E Ela ficou com ele durante três dias e três noites e, ao final da terceira noite, Ela tomou sua coroa, que se tornou a diadema que Ela colocou em seu pescoço, dizendo:
- Eis o circulo do renascimento.
Através de você todos saem da vida, mas através de mim todos podem nascer novamente. Tudo passa, tudo muda.
Mesmo a morte não é eterna.
Meu é o mistério do ventre, que é o caldeirão do renascimento.
Penetre em mim e me conheça e estará liberto de todo medo.
Pois se a vida é somente uma viagem para morte, a morte é somente uma passagem de volta para vida e, em mim, o circulo sempre gira.
Amorável, ele penetrou-a e, assim, renasceu para vida.
No entendo, ele é conhecido como o senhor das sombras, o confortador e consolador, aquele que abre os portões, rei da terra da juventude, o que dá paz e descanso.
Mas, Ela é a mãe graciosa de toda a vida; Dela todas as coisas nascem e para Ela devem retornar novamente.
Nela estão os mistérios da morte e do nascimento; Nela encontra-se a realização de todo amor.

{Mito Tradicional da Arte. Retirado do Livro – A Dança Cósmica das Feiticeiras}


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Nunca Esqueça!


Viver e deixar viver; e com justiça dar e receber.
Três vezes o Círculo traçar para os maus espíritos expulsar.

Para o feitiço ficar atado, é preciso que ele seja bem rimado.

Com douçura olhar e com carinho tocar; e falar pouco e muito escutar.

Com a Lua crescente seguir em frente, cantando e dançando a Runa da Bruxa feliz e contente.

O sentido anti-horário vem com a Lua minguante, e o uivo do lobisomem ecoa apavorante.

Se a Lua no céu está nova, beije sua mão duas vezes em louvor à Dama que a tudo renova.

Quando ao apogeu a Lua chegar, é hora do seu desejo falar.

Quando a tempestade do vento norte chegar, é hora de trancar a porta e o barco abandonar.

Quando do sul vem o vento, o amor desabrocha a cada momento.

Quando o vento oeste põe as árvores a balançar, os espíritos dos mortos não estão a descansar.

Nove galhos no caldeirão: queime-os depressa e também com lentidão.

Muita antiguidade a senhora árvore pode ter - não queime para amaldiçoado não ser!

Quando a roda começar a girar, deixe o fogo de Beltane queimar.

Quando a roda em Yule chegar, acenda a cabana e deixe Pã reinar.

Cuide da flor, do ramo e da árvore com muito cuidado, pois pela Senhora será abençoado!

Onde o fluxo de água você vê, atire uma pedra para a verdade saber.

Por maior que seja o seu querer, não inveje o que o outro vem a ter.

Toda festa é um feliz encontro, ilumine a alma e põe o coração no ponto.

Dessas palavras nunca se deve esquecer, pois, de duas ocasiões ruins, três boas você vai ter.

Quando o infortúnio chegar, coloque o Estrela Azul no seu olhar.

Com o tolo nenhuma estação quer estar, e nem com os amigos ele pode contar.

O verdadeiro amor sempre perdura, mais o falso nunca dura.

Essas palavras uma boa verdade tem: Deseje o que quiser, mas sem magoar alguém!


Blessed be!!!



quarta-feira, 24 de junho de 2009

* Mulheres Celta *

As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens,
A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam.
Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir seu sustento,
bem como eram excelentes amantes,
donas de casas e mães.

A primeira lição era: “Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: Amor, companheirismo e amizade.”
Jamais permita que algum homem a escravize: você nasceu livre para amar, e não para ser escrava.
Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?
Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir!
Jamais permita . . .
Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado.
Saiba que o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?
Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido!
Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe!
Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você!
Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos.
O Amor é o único que pode falar mais alto!
Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu!
Jamais permita que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo!
Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente!
Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida!
Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la!
Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você!
Jamais permita que a dor, a tristeza,a solidão, o ódio, o ressentimento,o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos, a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de você!
E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser MULHER!!!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Quando a Terra era a Mãe que alimentava,
quando o Céu noturno era nosso teto comum,

quando o Sol e a Lua eram nossos Pais,
quando todos éramos irmãos e irmãs,
quando nossas grandes civilizações cresciam sob o Sol, quando nossos Chefes e Anciãos eram grandes líderes, quando a justiça ditava as regras da lei e sua execução. Então, os outros povos chegaram: Sedentos de sangue, de ouro, de terra...
No entanto nunca foram capazes de nos eliminar nem de apagar de nossos memórias aquilo que fomos, porque somos a cultura da Terra e do Céu...”

ME CHAME DE BRUXA!

"Não lamente pelos seus mortos" - você diz.
Mas como eu posso não lamentar pela carne de minhas irmãs que você dilacerou,
Pelo ódio nos cegos olhos que viu em nós?
Você ainda nos queima com suas palavras egoístas,
Fere nossos corações com insultos e injurias;
Você toma nossas crianças enquanto são incapazes de chorar,
Tudo porque nos seguimos o nosso caminho.
Nós não lançamos pedras para quebrar seus ossos,
Assim como o dogma que seguimos
"Não prejudique nada e ninguém",
Aprendendo os rumos de nossa terra;
Não pedimos nada, exceto seu sorriso,
Nunca mais chorarei lágrimas de
Sangue pela dor de minhas irmãs.
E, assim que eu ando de mãos dadas com minhas irmãs e irmãos,
Olho para a Lua, como nossos ancestrais faziam;
"Bem vinda, Deusa!",
É o meu breve sussurro, agradecendo a generosidade de Gaia.
Você brada
"Pagã! Blasfemadora!".
Eu não sussurro pergunta alguma,
Apenas anseio por compreensão.
Você ilumina-se com saliva de ódio sobre os meus pensamentos,
Como uma tola, eu me curvo à subjugação do silencio;
Pois falar é alimentar o fogo.
Eu não vejo ódio, apenas amor movido por indiferença.
Em minha crença não há demônio algum.
Se eu tomar sua mão você me golpeará?
Me chamará de tola ou mentirosa se eu disser que me importo?
Você conseguiria enxergar meu coração?
Chame-me de boa, de má, mas, por favor, me chame de Bruxa!!!

“Sou feita das coisas boas que passam pela minha vida.

É disso que encho o coração e a cabeça, sem espaço para ficar guardando coisas ruins.” ...

Bem, abra sua mente e veja como eu,
Abra seus planos, e ...

Seja livre!!!"