quando o Céu noturno era nosso teto comum,
quando o Sol e a Lua eram nossos Pais,
quando todos éramos irmãos e irmãs,
quando nossas grandes civilizações cresciam sob o Sol, quando nossos Chefes e Anciãos eram grandes líderes, quando a justiça ditava as regras da lei e sua execução. Então, os outros povos chegaram: Sedentos de sangue, de ouro, de terra...
No entanto nunca foram capazes de nos eliminar nem de apagar de nossos memórias aquilo que fomos, porque somos a cultura da Terra e do Céu...”
ME CHAME DE BRUXA!
"Não lamente pelos seus mortos" - você diz.
Mas como eu posso não lamentar pela carne de minhas irmãs que você dilacerou,
Pelo ódio nos cegos olhos que viu em nós?
Você ainda nos queima com suas palavras egoístas,
Fere nossos corações com insultos e injurias;
Você toma nossas crianças enquanto são incapazes de chorar,
Tudo porque nos seguimos o nosso caminho.
Nós não lançamos pedras para quebrar seus ossos,
Assim como o dogma que seguimos
"Não prejudique nada e ninguém",
Aprendendo os rumos de nossa terra;
Não pedimos nada, exceto seu sorriso,
Nunca mais chorarei lágrimas de
Sangue pela dor de minhas irmãs.
E, assim que eu ando de mãos dadas com minhas irmãs e irmãos,
Olho para a Lua, como nossos ancestrais faziam;
"Bem vinda, Deusa!",
É o meu breve sussurro, agradecendo a generosidade de Gaia.
Você brada
"Pagã! Blasfemadora!".
Eu não sussurro pergunta alguma,
Apenas anseio por compreensão.
Você ilumina-se com saliva de ódio sobre os meus pensamentos,
Como uma tola, eu me curvo à subjugação do silencio;
Pois falar é alimentar o fogo.
Eu não vejo ódio, apenas amor movido por indiferença.
Em minha crença não há demônio algum.
Se eu tomar sua mão você me golpeará?
Me chamará de tola ou mentirosa se eu disser que me importo?
Você conseguiria enxergar meu coração?
Chame-me de boa, de má, mas, por favor, me chame de Bruxa!!!
"Não lamente pelos seus mortos" - você diz.
Mas como eu posso não lamentar pela carne de minhas irmãs que você dilacerou,
Pelo ódio nos cegos olhos que viu em nós?
Você ainda nos queima com suas palavras egoístas,
Fere nossos corações com insultos e injurias;
Você toma nossas crianças enquanto são incapazes de chorar,
Tudo porque nos seguimos o nosso caminho.
Nós não lançamos pedras para quebrar seus ossos,
Assim como o dogma que seguimos
"Não prejudique nada e ninguém",
Aprendendo os rumos de nossa terra;
Não pedimos nada, exceto seu sorriso,
Nunca mais chorarei lágrimas de
Sangue pela dor de minhas irmãs.
E, assim que eu ando de mãos dadas com minhas irmãs e irmãos,
Olho para a Lua, como nossos ancestrais faziam;
"Bem vinda, Deusa!",
É o meu breve sussurro, agradecendo a generosidade de Gaia.
Você brada
"Pagã! Blasfemadora!".
Eu não sussurro pergunta alguma,
Apenas anseio por compreensão.
Você ilumina-se com saliva de ódio sobre os meus pensamentos,
Como uma tola, eu me curvo à subjugação do silencio;
Pois falar é alimentar o fogo.
Eu não vejo ódio, apenas amor movido por indiferença.
Em minha crença não há demônio algum.
Se eu tomar sua mão você me golpeará?
Me chamará de tola ou mentirosa se eu disser que me importo?
Você conseguiria enxergar meu coração?
Chame-me de boa, de má, mas, por favor, me chame de Bruxa!!!